Os dados que temos acerca de Bragança é que não há um aumento mas até diminuiu em 20 alunos o número desistências em relação ao ano passado, o que me apraz porque, apesar da crise há um esforço por parte das famílias para qualificarem os estudantes”.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Distrito: Estudantes desistem do programa Erasmus devido à crise
Há cada vez mais alunos de ensino superior a desistir dos programas de mobilidade, como é o caso do programa Erasmus. A constatação é do presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos. Sobrinho Teixeira, que é também presidente do Instituto Politécnico de Bragança frisa, que nesta instituição de ensino, que é a que tem mais estudantes em mobilidade a nível nacional, a taxa de alunos que desistiram de ir estudar para o estrangeiro neste tipo de programas ronda os 35 por cento.
“Dado que Bragança é, de longe, a instituição que tem um maior nível de mobilidade é que há um número de alunos a desistir superior àquilo que era normal nos anos anteriores. Naturalmente que essas bolsas são substituídas por outros alunos, porventura que possam ter mais recursos financeiros para poder suportar essa mobilidade”.
Sobrinho Teixeira admite que, em altura de crise, as famílias estejam a cortar naquilo que lhes parece menos importante. Mas sublinha que um estudante que participe num programa semelhante ao Erasmus enriquece o seu currículo e tem mais possibilidades de conseguir um emprego. “Dá ideia que as famílias, apesar da crise, tentam de facto orientar os recursos para a qualificação daquilo que julgam que é essencial, que é o curso de licenciatura mas depois não têm recursos para suportar aquilo que lhes parece menos essencial que é um programa de mobilidade”, salientou.
“Mas estes programas são essenciais para que o aluno adquira um conhecimento de uma outra cultura, uma universalidade do próprio conhecimento e perceba também como é que funcionam os outros sistemas académicas. E isso traz repercussões ao nível da empregabilidade. Ou seja quando um aluno acaba o curso e procura emprego, é apreciado pela entidade empregadora que o aluno tenha participado num programa de mobilidade”, acrescentou.
Apesar destes números o presidente do IPB está satisfeito com o facto de os estudantes do ensino politécnico não estarem a desistir das licenciaturas em que se matricularam por causa da crise. E no caso de Bragança até há menos alunos a desistir em relação ao ano passado. “Fui questionado acerca do número de desistências deste ano.
Os dados que temos acerca de Bragança é que não há um aumento mas até diminuiu em 20 alunos o número desistências em relação ao ano passado, o que me apraz porque, apesar da crise há um esforço por parte das famílias para qualificarem os estudantes”.
No Instituto Politécnico de Bragança, apesar de haver mais alunos a desistir de programas de mobilidade como o Erasmus este ano lectivo, o número de estudantes a desistir dos cursos de licenciatura contraria a tendência nacional e até diminuiu em relação ao ano passado.
Escrito por Brigantia (CIR)
[Fonte: Rádio Brigantia]
Os dados que temos acerca de Bragança é que não há um aumento mas até diminuiu em 20 alunos o número desistências em relação ao ano passado, o que me apraz porque, apesar da crise há um esforço por parte das famílias para qualificarem os estudantes”.
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