Os táxis que faziam o transporte alternativo há quase quatro anos deixaram de
circular a 1 de julho, data em que a CP deixou de financiar o serviço, adiantou
à Lusa José Milheiro, coordenador do Metro de Mirandela.
A empresa do Metro de Mirandela era a responsável pelo serviço, mediante o pagamento por parte da CP de uma verba anual de 125 mil euros para assegurar a mobilidade das populações, entre o Cachão e o Tua.
"Alteraram o contrato por causa de reduzir custos e acabaram com os transportes", afirmou aquele responsável.
A Lusa tentou contactar a CP sem sucesso.
O presidente da Câmara de Mirandela, António Branco confirmou à Lusa a suspensão do serviço e disse que a CP justificou a medida alegando que "deixou de ter qualquer responsabilidade na linha do Tua".
Segundo o autarca social democrata, a linha do Tua foi agora oficialmente desativada e deixou de pertencer à Rede Ferroviária Nacional.
A circulação de comboios está suspensa entre o Cachão e o Tua, a maior parte dos cerca de 60 quilómetros da linha, desde agosto de 2008, a data do último de quatro acidentes com outras tantas vítimas mortais, que ditaram a suspensão da circulação ferroviária.
O transporte estava a ser assegurado pelo Metro de Mirandela com uma contrapartida financeira anual de 200 mil euros, pagos pela CP.
O metro foi criado em 1995, tendo como acionistas a Câmara de Mirandela (maioritária), a CP e a RFER, para circular entre a cidade transmontana e a freguesia vizinha de Carvalhais, mas foi assumindo a ligação ferroviária até ao Cachão e finalmente ao Tua para impedir a desativação da última ferrovia da região.
Desde o acidente de 2008 que o metro circula apenas entre Mirandela e o Cachão, mas os responsáveis locais não sabem por quanto tempo mais.
O presidente da Câmara, António Branco, admitiu à Lusa que o metro "vai parar se o Governo não encontrar uma solução para que a CP possa continuar a pagar" o montante assumido até aqui.
A autarquia já fez chegar às várias entidades envolvidas, nomeadamente à secretária de Estado dos Transportes, "que é necessário conseguir condições para manter o serviço".
Se isso não acontecer, o autarca afirmou que o metro só poderá circular até ao Cachão, "até ao final do mês".
António Branco admitiu ainda que a ligação original entre Mirandela e Carvalhais "poderá também ser suspensa".
O Partido Ecologista "Os Verdes" já anunciou que apresentará, na segunda-feira, na Assembleia da República, um requerimento a pedir explicações ao Governo.
A dirigente e ativista da linha do Tua, Manuela Cunha, afirmou à Lusa que tomou conhecimento da suspensão dos transportes alternativos através de contactos de "pessoas do vale do Tua" que lhe terão feito chegar a preocupação com o fim dos táxis.
"As pessoa fica sem nada, ficam completamente sem transportes", afirmou.
[Fonte: Jornal de Notícias]
A empresa do Metro de Mirandela era a responsável pelo serviço, mediante o pagamento por parte da CP de uma verba anual de 125 mil euros para assegurar a mobilidade das populações, entre o Cachão e o Tua.
"Alteraram o contrato por causa de reduzir custos e acabaram com os transportes", afirmou aquele responsável.
A Lusa tentou contactar a CP sem sucesso.
O presidente da Câmara de Mirandela, António Branco confirmou à Lusa a suspensão do serviço e disse que a CP justificou a medida alegando que "deixou de ter qualquer responsabilidade na linha do Tua".
Segundo o autarca social democrata, a linha do Tua foi agora oficialmente desativada e deixou de pertencer à Rede Ferroviária Nacional.
A circulação de comboios está suspensa entre o Cachão e o Tua, a maior parte dos cerca de 60 quilómetros da linha, desde agosto de 2008, a data do último de quatro acidentes com outras tantas vítimas mortais, que ditaram a suspensão da circulação ferroviária.
O transporte estava a ser assegurado pelo Metro de Mirandela com uma contrapartida financeira anual de 200 mil euros, pagos pela CP.
O metro foi criado em 1995, tendo como acionistas a Câmara de Mirandela (maioritária), a CP e a RFER, para circular entre a cidade transmontana e a freguesia vizinha de Carvalhais, mas foi assumindo a ligação ferroviária até ao Cachão e finalmente ao Tua para impedir a desativação da última ferrovia da região.
Desde o acidente de 2008 que o metro circula apenas entre Mirandela e o Cachão, mas os responsáveis locais não sabem por quanto tempo mais.
O presidente da Câmara, António Branco, admitiu à Lusa que o metro "vai parar se o Governo não encontrar uma solução para que a CP possa continuar a pagar" o montante assumido até aqui.
A autarquia já fez chegar às várias entidades envolvidas, nomeadamente à secretária de Estado dos Transportes, "que é necessário conseguir condições para manter o serviço".
Se isso não acontecer, o autarca afirmou que o metro só poderá circular até ao Cachão, "até ao final do mês".
António Branco admitiu ainda que a ligação original entre Mirandela e Carvalhais "poderá também ser suspensa".
O Partido Ecologista "Os Verdes" já anunciou que apresentará, na segunda-feira, na Assembleia da República, um requerimento a pedir explicações ao Governo.
A dirigente e ativista da linha do Tua, Manuela Cunha, afirmou à Lusa que tomou conhecimento da suspensão dos transportes alternativos através de contactos de "pessoas do vale do Tua" que lhe terão feito chegar a preocupação com o fim dos táxis.
"As pessoa fica sem nada, ficam completamente sem transportes", afirmou.
[Fonte: Jornal de Notícias]
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