O Hospital da Terra Quente, um dos maiores investimentos privados em Trás-os-Montes na área da Saúde, abriu portas esta segunda-feira, em Mirandela.
Trata-se de um investimento superior a 17 milhões de euros e vai criar 70 postos de trabalho.
António Branco, presidente da Câmara, está convicto de que será uma unidade de referência nacional e que pode servir de alavanca para fixar a população e ajudar ao desenvolvimento de Mirandela.
O Município decidiu participar com 13 por cento no capital social, ficando com um lugar no Conselho de Administração e, por esta via, segundo o presidente da câmara, "ajudar a definir as prioridades da saúde no concelho e quais as valências a reforçar".
"Se fizermos deste projecto o que está neste momento programado, podemos captar público da região norte, porque não no do país, e porque não até no futuro, tendo em conta a oferta qualificada que vai ter, a disponibilidade das salas e blocos operatórios de grande nível, porque não pensar em captar utentes de outros países."
Manuel José Lemos, membro do conselho de administração, diz que o Hospital da Terra Quente pode ser o elemento decisivo que faltava para Mirandela: "Sem dúvida absolutamente nenhuma que Mirandela poderá ter criado um cluster de saúde que servirá não só a região como eventualmente uma área geográfica maior que possa apostar no turismo de saúde internacional"
A unidade tem várias valências, mas a sua entrada em funcionamento será faseada: primeiro, as consultas externas, depois as urgências, o internamento e os blocos operatórios. A última fase será a da Unidade de Cuidados Continuados e a Residência Sénior.
"Dia 3 de Dezembro é a abertura das consultas externas de especialidade, dia 10 abrimos a cirurgia de ambulatório e prevemos dia 2 de Janeiro abrir o resto de cirurgia, cirurgia geral e internamento e atendimento de urgência. A nossa previsão é que a unidade de cuidados continuados possa abrir ainda em Janeiro de 2013 e a residencial sénior no primeiro trimestre de 2013", explica Manuel José Lemos.
O Hospital da Terra Quente terá um total de 140 camas e vai ter acordos com o SNS, em algumas especialidades, com a ADSE e com mais 17 entidades do sector da saúde.
[Fonte: Rádio TSF]
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