O desemprego está a aumentar no distrito de Bragança. Os números divulgados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional no passado mês de Fevereiro dão conta de 7 900 desempregados em todo o distrito, mais 874 do que em igual período do ano passado.
Desde o final de 2011 que o desemprego tem vindo a aumentar no Nordeste Transmontano e são as cidades de Bragança, Mirandela e Macedo de Cavaleiros que registam o maior número de pessoas sem trabalho.Para contrariar a subida do desemprego, o IEFP lançou um novo programa para incentivar as empresas a criar postos de trabalho.
O Estímulo 2012 foi apresentado esta quinta-feira, em Bragança. O delegado regional do Norte do IEFP, César Ferreira, sublinha que esta medida é destinada a desempregados inscritos há mais de seis meses nos centros de emprego.
“Nós estamos com níveis de desemprego elevados em todo o País e por isso é que estamos a fazer este tipo de divulgações com vista ao aumento da empregabilidade.
Este programa tem um apoio à contratação e prevê também formação profissional. Portanto, é um programa inovador nessa medida, porque as empresas e os empregadores em geral recebem um apoio que pode ir até 50 por cento do salário do trabalhador, com limite de 420 euros, durante seis meses, e além disso tem também um pacote de formação profissional para os trabalhadores, que lhes permite ter um melhor de desempenho no trabalho”, realça César Ferreira.
Os empresários da região vêm esta medida com bons olhos. Luís Pereira foi um dos empresários presentes na sessão de divulgação deste programa e acredita que as empresas da região ainda têm capacidade para contratar pessoal através deste incentivo.
“O que é preciso numa altura de crise é não parar e tentar continuar, porque se ficarmos parados à espera que caia alguma coisa do céu a crise será pior. As empresas ainda podem criar alguns postos de trabalho.
Eu neste momento estou a fazer um esforço para manter e pretendo também renovar algumas coisas e nesse sentido vamos ver como as coisas vão evoluir”, afirma o empresário.Este programa de emprego tem um envelope financeiro de 100 milhões de euros e o prazo para a apresentação de candidaturas ainda não está definido. Escrito por Brigantia (CIR)
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