Neste período de crise financeira grave que está a afectar muitas famílias em Portugal, a Segurança Social vai criar cantinas sociais às quais podem recorrer todos os que necessitem. Segundo Idalina Brito, técnica do Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social, no distrito de Bragança estas cantinas vão abrir em todos os concelhos, mediante protocolos com Instituições de Solidariedade Social locais.
Em Bragança, Macedo e Mirandela, por se tratarem de núcleos urbanos com maior densidade populacional, ficarão dotadas de mais do que uma cantina social. Segundo indicou, o actual Governo implementou cinco medidas de política globais, para ajudar os mais carenciados, entre as quais se destacam apoios às famílias e outros apoios que já estavam instituídos, a aposta em respostas sociais como os jardins de infância e lares de idosos.
Entre estas medidas, a novidade, avançada em Bragança por Idalina Brito, no âmbito da Primeira Jornada sobre a Família, promovida, na semana passada, pela Associação Entre Famílias, é a criação de cantinas sociais.
Para além dos refeitórios sociais já existentes (no concelho de Bragança, por exemplo, há cinco), a Segurança Social vai implementar, em todo o distrito, pelo menos uma cantina social por concelho. Em Mirandela serão criadas três e em Macedo de Cavaleiros duas.
Esta medida pretende dar resposta àquelas pessoas que até agora não necessitavam recorrer a este tipo de ajudas sociais, mas que, com a crise financeira instalada, se defrontam agora com a pobreza; uma pobreza que nem todas conseguem assumir.
As pessoas podem dirigir-se a esses locais levantar refeições anonimamente, ou então, as próprias instituições poderão levar as refeições a casa das pessoas, aproveitando outro tipo de respostas sociais existentes, como o apoio domiciliário.
As pessoas têm de inscrever no programa das cantinas sociais, através das instituições de solidariedade ou no próprio Centro Distrital de Segurança Social. Cada cantina social pode apoiar entre 40 a 80 famílias, por dia. Para já, este é um programa temporário, que se vai estender até ao final do próximo mês de Dezembro.
Depois será novamente avaliado, para se verificar a sua continuação ou necessidade de ajustamentos. No distrito, nenhuma destas cantinas está ainda em funcionamento, mas está previsto que, em breve, a Segurança Social comece a assinar os protocolos com as instituições de solidariedade envolvidas.
O Estado vai pagar 2,5 euros por refeição. As famílias que puderem poderão pagar até um euro, no máximo. As que não têm qualquer possibilidade de pagar poderão usufruir da refeição gratuitamente.
Na sua intervenção, no âmbito das Jornadas, Idalina Brito referiu que a crise financeira, social e de valores, a nível global, está a conduzir a classe média para a pobreza. Uma das respostas que muitas famílias estão já a dar, pelos seus próprios meios, perante as dificuldades actuais, é regresso às chamadas “famílias alargadas”.
Se houve um tempo em que cada adulto, antes ou depois de constituir família resolvia sair de casa dos pais e ter a sua própria habitação, a tendência actual, que tenderá a acentuar-se, será o facto de, como nos velhos tempos, pais, avós, irmãos, netos, primos e outros parentes passarem a partilhar a mesma habitação.
[Fonte: Mensageiro de Bragança]
Em Bragança, Macedo e Mirandela, por se tratarem de núcleos urbanos com maior densidade populacional, ficarão dotadas de mais do que uma cantina social. Segundo indicou, o actual Governo implementou cinco medidas de política globais, para ajudar os mais carenciados, entre as quais se destacam apoios às famílias e outros apoios que já estavam instituídos, a aposta em respostas sociais como os jardins de infância e lares de idosos.
Entre estas medidas, a novidade, avançada em Bragança por Idalina Brito, no âmbito da Primeira Jornada sobre a Família, promovida, na semana passada, pela Associação Entre Famílias, é a criação de cantinas sociais.
Para além dos refeitórios sociais já existentes (no concelho de Bragança, por exemplo, há cinco), a Segurança Social vai implementar, em todo o distrito, pelo menos uma cantina social por concelho. Em Mirandela serão criadas três e em Macedo de Cavaleiros duas.
Esta medida pretende dar resposta àquelas pessoas que até agora não necessitavam recorrer a este tipo de ajudas sociais, mas que, com a crise financeira instalada, se defrontam agora com a pobreza; uma pobreza que nem todas conseguem assumir.
As pessoas podem dirigir-se a esses locais levantar refeições anonimamente, ou então, as próprias instituições poderão levar as refeições a casa das pessoas, aproveitando outro tipo de respostas sociais existentes, como o apoio domiciliário.
As pessoas têm de inscrever no programa das cantinas sociais, através das instituições de solidariedade ou no próprio Centro Distrital de Segurança Social. Cada cantina social pode apoiar entre 40 a 80 famílias, por dia. Para já, este é um programa temporário, que se vai estender até ao final do próximo mês de Dezembro.
Depois será novamente avaliado, para se verificar a sua continuação ou necessidade de ajustamentos. No distrito, nenhuma destas cantinas está ainda em funcionamento, mas está previsto que, em breve, a Segurança Social comece a assinar os protocolos com as instituições de solidariedade envolvidas.
O Estado vai pagar 2,5 euros por refeição. As famílias que puderem poderão pagar até um euro, no máximo. As que não têm qualquer possibilidade de pagar poderão usufruir da refeição gratuitamente.
Na sua intervenção, no âmbito das Jornadas, Idalina Brito referiu que a crise financeira, social e de valores, a nível global, está a conduzir a classe média para a pobreza. Uma das respostas que muitas famílias estão já a dar, pelos seus próprios meios, perante as dificuldades actuais, é regresso às chamadas “famílias alargadas”.
Se houve um tempo em que cada adulto, antes ou depois de constituir família resolvia sair de casa dos pais e ter a sua própria habitação, a tendência actual, que tenderá a acentuar-se, será o facto de, como nos velhos tempos, pais, avós, irmãos, netos, primos e outros parentes passarem a partilhar a mesma habitação.
[Fonte: Mensageiro de Bragança]
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