Volte-face no processo da escola de hotelaria e turismo de Mirandela.
A câmara de Mirandela e o Turismo de Portugal chegaram a acordo para manter a escola aberta, mas com apenas um curso de 25 alunos.
Provisoriamente, o instituto ainda vai garantir a atividade letiva e a coordenação técnico-pedagógica, mas, no futuro, a continuidade da escola está dependente da aprovação de uma candidatura ao Programa Operacional de Potencial Humano.
Depois da secretária de Estado do Turismo ter anunciado a intenção de encerrar quatro das 16 escolas de hotelaria e turismo do País, nomeadamente, Mirandela, Fundão, Santa Maria da Feira e Santarém, Cecília Meireles, fez saber da intenção do Governo em estabelecer contatos com as autarquias de Mirandela e do Fundão no sentido de estas poderem vir a assumir a gestão daquelas Escolas.
Neste contexto, o instituto poderia continuar a garantir, ainda que transitoriamente, a atividade letiva e a coordenação técnico-pedagógica, bem como, eventualmente, outras funções inerentes ao funcionamento das referidas escolas.
A câmara de Mirandela aceitou a proposta que prevê uma espécie de gestão partilhada. A escola passa a ser um estabelecimento de ensino do Município, passando a suportar o executivo mirandelense os encargos de financiamento da escola (luz, água, gás, segurança, limpeza e manutenção do edifício, endo responsável pela gestão da escola, estrutura organizativa, disponibilização de instalações, equipamentos, pessoal não docente e todos os meios materiais necessários à formação. Ao Turismo de Portugal cabe, exclusivamente, a coordenação técnico-pedagógica da formação e a disponibilização do corpo docente.
Para o próximo ano letivo, estão abertas 25 vagas para o Curso de Técnicas de Cozinha e Pastelaria (Nível IV) assentam numa formação técnica sólida na área de Cozinha e Pastelaria, complementada com dois estágios em entidades de referência do setor, e simultaneamente num conjunto de cadeiras de formação sociocultural e científica, comuns a todos os Cursos de Dupla Certificação e permitem uma progressão escolar equiparada ao 12º Ano de escolaridade.
Para garantir a continuidade da escola no futuro, o município terá de fazer uma candidatura ao POPH para ser possíbvel manter o seu financiamento. António Branco está convicto que será aprovada, o que pode vir a viabilizar a abertura de cinco cursos com um total de 125 alunos.
[Fonte: Rádio Terra Quente]
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