A região de Trás-os-Montes e Alto Douro vai passar a ter três comunidades intermunicipais (CIM'S) em vez das duas que tem atualmente.
É pelo menos essa a proposta do novo mapa das entidades intermunicipais que já foi entregue pelo Governo na Assembleia da República.
É o culminar de um processo que consistiu na redução do número de comunidades intermunicipais, de 28 para 23.
Mas, na região transmontana, esta lógica de redução é invertida, já que em vez das atuais duas comunidades intermunicipais,(Alto Trás-os-Montes e Douro), a nova proposta apresenta agora três CIM'S: A do Douro, Terras de Trás-os-Montes e a do Alto Tâmega.
Sobre este novo mapa das sub-regiões, ouvimos a reação de dois autarcas que integram as duas novas comunidades intermunicipais que têm reações distintas sobre este processo. Para o presidente do Município de Chaves, a saída da CIM do Alto Trás-os-Montes para a nova CIM do Alto Tâmega, "corresponde à concretização de uma aspiração histórica".
João Batista entende que, do ponto de vista da organização do território, "não faz sentido estar agregado aos municípios do distrito de Bragança".
Visão completamente diferente tem o autarca de Mirandela. Para além de não concordar com esta proposta de divisão do Alto Trás-os-Montes em duas CIM'S, António Branco até entende que "esta era a oportunidade de juntar todos os concelhos transmontanos numa única sub-região". Por isso, o presidente da câmara de Mirandela diz que se trata de "um passo atrás".
O novo mapa das sub-regiões, entregue pelo Governo na Assembleia da República a merecer reações diferentes dos autarcas da região. Se a nível nacional há uma redução de comunidades intermunicipais de 28 para 23, na região transmontana, onde até há cada vez menos habitantes, aumentam de duas para três sub-regiões.
[Fonte: Rádio Terra Quente]
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